Neta de marisqueira, ativista dos direitos humanos, natural de Ilhéus, e pesquisadora do sul da Bahia, Jade é coordenadora de pesquisa do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (IDAFRO) e doutoranda em Antropologia Social na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

Jade apresentará no Segundo Encontro Continental de Estudos Afrolatinoamericanos nos EUA, sua pesquisa sobre “Relações Internacionais e Genocídio Negro: Um estudo de caso da Imigração Haitiana” que está publicada em formato de livro “Para Além da Imigração Haitiana: Racismo e Patriarcado como Sistema Internacional”. O evento que é organizado pelo Instituto de Pesquisa Afrolatinoamericana (ALARI) da Universidade de Harvard, em Cambridge (Massachusetts), acontecerá entre os dias 7 a 9 de dezembro em Boston nos Estados Unidos.

 

A pesquisadora explica um pouco do que será apresentado em Harvard:

 

“Comecei a realizar pesquisa dentro da área das relações étnico raciais em minha graduação quando entrei no grupo de pesquisa Núcleo de Estudos Afrolatino Americanos em 2016. Meus estudos são dentro da área das relações étnico-racistas trabalhando com temas como racismo, desigualdade de gênero, povos tradicionais. Buscarei aprofundar trazendo o contexto histórico das dinâmicas raciais no ocidente”.

 

Jade que foi bolsista na Afro-Latin American Research Institute at Harvard University, é atualmente coordenadora de pesquisa do Instituto de Defesa das Religiões de Matriz Africana que está realizando o levantamento da situação documental dos danos relativos aos aspectos sociais e culturais dos Povos e Comunidades de Tradição Religiosa Ancestral de Matriz Africana.

 

Com experiência na área de Antropologia das Populações Afro-Brasileiras a doutoranda Jade Lôbo falou do retrocesso das políticas de reparação social e da ascensão do racismo no Brasil.

A pesquisadora explica um pouco do que será apresentado em Harvard:

“Comecei a realizar pesquisa dentro da área das relações étnico raciais em minha graduação quando entrei no grupo de pesquisa Núcleo de Estudos Afrolatino Americanos em 2016. Meus estudos são dentro da área das relações étnico-racistas trabalhando com temas como racismo, desigualdade de gênero, povos tradicionais. Buscarei aprofundar trazendo o contexto histórico das dinâmicas raciais no ocidente”.

Jade que foi bolsista na Afro-Latin American Research Institute at Harvard University, é atualmente coordenadora de pesquisa do Instituto de Defesa das Religiões de Matriz Africana que está realizando o levantamento da situação documental dos danos relativos aos aspectos sociais e culturais dos Povos e Comunidades de Tradição Religiosa Ancestral de Matriz Africana.

Com experiência na área de Antropologia das Populações Afro-Brasileiras a doutoranda Jade Lôbo falou do retrocesso das políticas de reparação social e da ascensão do racismo no Brasil.

“O governo Bolsonaro implantou uma série de retrocessos no Brasil. No que tange o racismo, para além da problemática representação da Fundação Zumbi dos Palmares, observamos uma polarização dos casos de racismos sejam diretos ou institucionais a começar pelas falas racistas do próprio presidente que rapidamente geraram um sentimento de identificação por parte de um determinado setor da população brasileira”

“O grande problema de nossa conjuntura atual é que apenas podemos evidenciar esse fenômeno secular e problematizá-lo quando conseguimos exercer o processo de educação de fato o que nestes últimos quatro anos se transformou em um grande desafio mediante as fakes news, aos retrocessos nas políticas de educação como o Novo Ensino Médio e aos expressivos cortes orçamentários a educação” disse Jade.

Na visão da pesquisadora é preciso reformular a política contra as drogas no país “uma das primeiras tarefas que precisamos realizar com urgência é fomentar políticas para a educação das Relações Étnico-Raciais. Da mesma forma que precisamos urgentemente tensionar a Lei de Drogas que tem se demonstrado como um grande gerador do encarceramento em massa e do assassinato de jovens negros”.

Autora do livro Para Além da Imigração Haitiana: Racismo e Patriarcado como Sistema Internacional, é editora e coordenadora da Revista Odù: Contracolonialidade e Oralitura e pesquisadora-escritora convidada pela Faculdade de Direito da Oxford University: Border Criminologies Faculty of Law University of Oxford. Jade fala da expectativa da sua apresentação em Harvard e conta da sua luta como mulher negra e mãe solteira.

“O governo Bolsonaro implantou uma série de retrocessos no Brasil. No que tange o racismo, para além da problemática representação da Fundação Zumbi dos Palmares, observamos uma polarização dos casos de racismos sejam diretos ou institucionais a começar pelas falas racistas do próprio presidente que rapidamente geraram um sentimento de identificação por parte de um determinado setor da população brasileira”

“O grande problema de nossa conjuntura atual é que apenas podemos evidenciar esse fenômeno secular e problematizá-lo quando conseguimos exercer o processo de educação de fato o que nestes últimos quatro anos se transformou em um grande desafio mediante as fakes news, aos retrocessos nas políticas de educação como o Novo Ensino Médio e aos expressivos cortes orçamentários a educação” disse Jade.

Na visão da pesquisadora é preciso reformular a política contra as drogas no país “uma das primeiras tarefas que precisamos realizar com urgência é fomentar políticas para a educação das Relações Étnico-Raciais. Da mesma forma que precisamos urgentemente tensionar a Lei de Drogas que tem se demonstrado como um grande gerador do encarceramento em massa e do assassinato de jovens negros”.

Autora do livro Para Além da Imigração Haitiana: Racismo e Patriarcado como Sistema Internacional, é editora e coordenadora da Revista Odù: Contracolonialidade e Oralitura e pesquisadora-escritora convidada pela Faculdade de Direito da Oxford University: Border Criminologies Faculty of Law University of Oxford. Jade fala da expectativa da sua apresentação em Harvard e conta da sua luta como mulher negra e mãe solteira.

 

Fonte: A Tarde.

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